Seis socorristas de organizações ligadas a movimentos xiitas morreram em ataques israelitas no sul do Líbano, disse hoje o Ministério da Saúde libanês, elevando para 178 o número de paramédicos mortos desde o início das hostilidades.
Israel "atingiu um ponto de encontro do Comité de Saúde Islâmico na aldeia de Derdghaiya", matando quatro condutores de ambulâncias, disse o Ministério da Saúde do Líbano.
Dois outros, pertencentes ao Comité de Saúde Islâmico e à associação Al-Risala, ligada ao movimento xiita Amal, morreram em ataques israelitas separados que visaram os veículos onde seguiam, acrescentou o ministério.
Anteriormente ao anúncio do Ministério da Saúde, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, criticou os avisos do Exército israelita para a evacuação de zonas do Líbano antes de as bombardear afirmando que constituem um "crime de guerra" cometido por Israel.
"As ameaças feitas pelo inimigo israelita contra os civis libaneses, apelando à evacuação de cidades inteiras e à deslocação da população (...) constituem um crime de guerra adicional à série de crimes cometidos pelo inimigo (Israel)", declarou Mikati em comunicado, apelando à "intensificação da pressão sobre Israel para que ponha termo à agressão".
Mais de 1.780 pessoas foram mortas desde o passado dia 23 de setembro no Líbano, segundo uma contagem da Agência France Presse com base em dados oficiais.