Um homem infetado com o novo coronavírus na República Democrática do Congo (RDCongo) elevou hoje para 105 o número de casos confirmados em 11 países africanos, segundo o mais recente balanço das agências internacionais.
De acordo com a agência Associated Press, o número de infetados em África subiu para 105 em 11 países, sete dos quais na África subsaariana: África do Sul, Argélia, Burkina Faso, Camarões, Egito, Marrocos, Nigéria, República Democrática do Congo, Senegal, Tunísia e Togo.
Um cidadão belga é o primeiro caso do novo coronavírus diagnosticado na RDCongo, anunciou hoje o ministro da Saúde congolês, Eteni Longondo.
O Burkina Faso confirmou na segunda-feira que tem dois casos de pessoas infetadas, um casal que tinha regressado de França. Também a Nigéria e os Camarões têm dois casos em cada país.
A África do Sul tem sete casos, e todas as vítimas tinham estado em Itália.
O Senegal contabiliza quatro casos, enquanto o Togo confirmou que tem um caso de Covid-19 no país.
No Norte de África já houve duas mortes: uma em Marrocos e outra no Egito.
O Egito conta com 59 casos, a Argélia tem 20, a Tunísia tem cinco e Marrocos tem um caso.
O número de infetados em África é baixo comparativamente ao continente asiático e ao europeu, mas o novo coronavírus pode ter efeitos devastadores no continente porque a sua população tem um sistema de saúde mais fraco.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A China registou segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China continental.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, mais dois do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde.