O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) anunciou hoje a suspensão, até 20 de março, de toda a atividade letiva presencial, que no campus em Barcelos, que nos pólos de Braga, Famalicão e Guimarães.
Em comunicado, o IPCA refere que a suspensão é uma medida de prevenção tomada devido “ao rápido crescimento de casos de infeção” por Covid-19 na sua área de influência.
O IPCA sublinha que, até à data, não há registo de qualquer caso de infeção entre os membros da comunidade académica do instituto.
Hoje, por despacho da presidente do IPCA, Maria José Fernandes, a comunidade académica foi informada de que, para além de estarem suspensas todas as atividades letivas presenciais, encontram-se ainda encerrados os espaços onde decorrem atividades de ensino e práticas laboratoriais, a biblioteca e todas as unidades alimentares.
Também o serviço de atendimento presencial aos estudantes nos serviços do IPCA fica suspenso, sendo as interações realizadas por e-mail ou telefone.
O despacho refere ainda que todos os eventos calendarizados estão suspensos, adiados ou cancelados, designadamente conferências, seminários, cerimónias, aulas abertas, visitas de estudo, Open Days e eventos de natureza similar.
Entre as medidas destinadas à prevenção da propagação do Covid-19, o IPCA suspendeu ainda as deslocações em serviço, seja em território nacional ou no estrangeiro.
Juntamente com a direção das escolas e as direções de curso, está a ser articulado o acompanhamento pedagógico aos estudantes, durante o período de suspensão, através do uso de ferramentas e metodologias de ensino à distância.
Estas medidas aplicam-se até 20 de março, “podendo ser ajustadas ou prorrogadas em função da evolução da situação e da avaliação que, em cada momento, for feita da adequação das medidas agora adoptadas”.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.