“O projeto de telereabilitação nos cuidados hospitalares, que se iniciou em 2020 em plena pandemia [de covid-19] na unidade hospitalar de Caldas da Rainha, vê agora a sua expansão para os cuidados de saúde primários, continuando com a parceira tecnológica”, informou a ULS em comunicado.

O projeto vai ser alargado aos centros de saúde, a começar pela Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Leonor, e vai abranger “outro tipo de patologias”.

A telerreabilitação, um projeto digital e inovador com a colaboração de duas fisioterapeutas, dispensa os utentes de se deslocarem aos locais de tratamento.

O utente é acompanhado pelo fisioterapeuta na plataforma digital, havendo a possibilidade de ajustar o plano terapêutico, em função das necessidades do utente. No final do plano de exercícios, o utente é reavaliado no sentido de se reajustar a decisão terapêutica ou ter alta do tratamento.

No hospital de Caldas da Rainha, foi reduzida a pegada ecológica associada à prestação dos cuidados de saúde em cerca de 60.000 quilómetros.

O projeto permite reduzir “custos associados às deslocações, recursos humanos e materiais”, aumentando o número de utentes aderentes, permitindo uma melhor conciliação da vida do utente com a intervenção terapêutica, diminuindo o absentismo laboral.

Com o projeto, a ULS Oeste tem como objetivos “aumentar a capacidade de resposta”, ter uma “prestação de cuidados de saúde personalizados, seguros, confiáveis” e promover a literacia em saúde.

A Unidade Local de Saúde do Oeste gere, desde o início deste ano, os hospitais de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras pertencentes ao Centro Hospitalar do Oeste, e os centros de saúde dos agrupamentos Oeste Norte e Oeste Sul, servindo os 235 mil habitantes dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral Monte Agraço (distrito de Lisboa).