Em comunicado, o sindicato salienta que os serviços de Felgueiras e Lousada, onde se verificaram casos positivos de contágio com Covid-19, foram encerrados e que a mesma lógica - evitar grandes concentrações de pessoas em espaços fechados - se deve aplicar ao resto das instalações que diariamente atendem centenas de pessoas.

"Todas as unidades de trabalho que agreguem mais de 150 pessoas deverão ser encerradas a nível nacional, em especial as lojas de cidadão, por todas elas agregarem em contínuo mais de 150 pessoas", defende o sindicato.

As lojas maiores, como Braga, Porto, Aveiro, Laranjeiras, Odivelas, Saldanha e Marvila, atendem uma média diária superior a 1.000 pessoas, indica.

Para o STRN, é claro que com o fecho de serviços em Felgueiras e Lousada, os habitantes vão ter que ir aos que estão disponíveis. Por isso, defende que "Penafiel, Paços de Ferreira, Guimarães, Paredes, Valongo, Ermesinde, Maia, Porto, Vila Real" devem ter as suas conservatórias, lojas de cidadão e nascer cidadão encerradas.

O sindicato questiona se a ministra da Saúde "não tem o discernimento de acompanhar a situação com a sua homóloga" da Justiça e considera que são "incongruências de um governo cansado".

Em Portugal, o número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus que causa a doença Covid-19 subiu hoje para 41, mais dois do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.

Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus.