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Amadora-Sintra é unica unidade saúde com problemas por causa da falha da Microsoft

Lusa
19-07-2024 10:46h

O Hospital Amadora-Sintra é a única unidade de saúde que até às 10:00 de hoje tinha registado problemas por causa da falha informática mundial da Microsoft, disse à Lusa fonte do Ministério da Saúde.

Segundo a fonte, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) estão a fazer um levantamento de eventuais situações, mas até ao momento apenas o Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) relatou alguns problemas, cuja dimensão ainda está a ser apurada.

A mesma fonte explicou que a maioria dos hospitais usa sistemas dos SPMS. O sistema utilizado pelo Amadora-Sintra é privado.

Nos centros de saúde, até ao momento, não há registo de falhas.

Contactada pela Lusa, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse que as comunicações estão a funcionar normalmente.

O número de emergência 112, que é gerido pela PSP, está também a funcionar normalmente, o mesmo acontecendo com a rede de segurança interna.

Na Justiça, até às 10:00, também não tinham sido relatados quaisquer problemas.

A falha no sistema Microsoft está a afetar hoje empresas e companhias aéreas e de telecomunicações em todo o mundo.

Em Portugal, a ANA - Aeroportos Nacionais já admitiu que são esperados constrangimentos nos aeroportos nacionais já que há companhias aéreas e empresas de 'handling' afetadas pela falha global no sistema da Microsoft, pedindo aos passageiros que se informem sobre o estado dos seus voos.

Em resposta à Lusa, a ANA - Aeroportos Nacionais explica que algumas companhias aéreas e empresas de assistência em terra ('handling') estão a ser afetadas devido a uma falha informática o que está a causar constrangimentos, nomeadamente no 'check-in' e no embarque de alguns voos.

A gestora aeroportuária adiantou que "o sistema informático dos aeroportos portugueses não foi afetado diretamente".

De acordo com o site Downdetector, que monitoriza em tempo real problemas deste género, há relatos em Portugal de problemas em empresas de comunicações como a NOS, Vodafone e a MEO, assim como no banco Santander

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