Portugal realizou no ano passado 547 transplantes renais, dos quais 71 foram de dador vivo, indicou a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), salientando que o país tem a quinta maior taxa destes transplantes na Europa.
Os dados são divulgados num comunicado a propósito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se comemora no sábado.
Segundo a SPN, o transplante de rim é o mais frequente em Portugal, onde em 2023 foram efetuados 547 transplantes, dos quais 71 de dadores vivos.
O país tem a quinta maior taxa de transplantes renais na Europa, com 49,01 transplantes por milhão de habitantes, de acordo com a SPN, que reporta dados de 2022, ano mais recente para o qual existe informação comparativa.
A SPN defende, em particular no que toca ao transplante de rim de dador morto, o alargamento das equipas de promoção de colheita na generalidade dos hospitais e a expansão dos programas de doação em paragem cardiorrespiratória.
O Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, instituído em 2019, comemora-se anualmente a 20 de julho, data em que se realizou em Portugal o primeiro transplante de órgãos, no caso um rim de dador vivo, em 1969, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Na década de 1980 foram feitos os primeiros transplantes com rim de dador morto, sucedendo-se transplantes de fígado, coração, pâncreas, pulmão, tecidos e células.