Em comunicado enviado à agência Lusa, a ULS da Guarda refere que a tutela atribuiu recentemente à instituição 46 vagas para fixar médicos, num total de 2.212 lugares definidos para as unidades de saúde em todo o país.

Na ULS da Guarda estão disponíveis vagas nas especialidades de medicina geral e familiar (24), saúde pública (1), medicina interna (2), oftalmologia (1), ortopedia (2), hematologia clínica (1), pediatria (2), psiquiatria (2), anestesiologia (1), cardiologia (1), cirurgia geral (1), ginecologia/obstetrícia (1), oncologia médica (1), medicina física e reabilitação (1), medicina intensiva (1), patologia clínica (1), pneumologia (2) e reumatologia (2).

A estas juntam-se as 11 vagas abertas em abril fixadas num despacho assinado pelos secretários de Estado da Saúde e do Tesouro, que prevê a contratação de médicos com incentivos por se destinarem a zonas consideradas carenciadas.

A ULS da Guarda adianta que os médicos que ocuparem estas vagas terão direito a diversos incentivos, nomeadamente financeiros. As vagas disponibilizadas vão abranger diferentes especialidades carenciadas nas três ULS da região – Guarda, Castelo Branco e Cova da Beira - como cardiologia, ginecologia/obstetrícia, medicina geral e familiar ou ainda psiquiatria.

Com a atribuição dos incentivos, o Ministério da Saúde pretende “reduzir as assimetrias que existem nas diferentes regiões, como as zonas periféricas e as zonas de maior pressão demográfica, que demonstram uma maior dificuldade na atração” de novos médicos, assinala a instituição.

A ULS da Guarda assegura a prestação de cuidados de saúde a cerca 140 mil habitantes de 13 concelhos do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa). Integra os hospitais da Guarda e de Seia.