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Hospital de Ponta Delgada reabre enfermarias no total de 200 camas

LUSA
13-07-2024 12:05h

O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, alvo de um incêndio em maio, reabriu as 10 enfermarias da ala nascente sul, num total de cerca de 200 camas, foi hoje anunciado.

As enfermarias da ala nascente sul incluem a unidade do doente crítico, totalizando cerca de 200 camas para internamento de doentes da área médica e cirúrgica, segundo uma nota de imprensa do HDES.

Na segunda-feira vão ser recebidos os utentes que estão internados nas casas de Saúde de São Miguel e da Nossa Senhora da Conceição.

Na quarta-feira, o HDES receberá os utentes que se encontram internados no Pavilhão Carlos Silveira, o qual “será encerrado de forma imediata após a conclusão da mudança”.

Depois da mudança de utentes, vão manter-se fora das instalações do hospital as respostas de internamento do Centro de Saúde da Ribeira Grande, Clínica do Bom Jesus e CUF–Açores.

Ao nível das urgências, e em coordenação com a Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, foram reforçadas para a população as respostas para as situações pouco urgentes e não urgentes, com a abertura dos serviços de atendimento urgente na Lagoa, até às 20:00, e em Ponta Delgada até às 23:30.

O Centro de Saúde da Ribeira Grande e CUF Açores contam com equipas do HDES em permanência para situações mais complexas.

O incêndio que deflagrou em 04 de maio no hospital de Ponta Delgada, cujos prejuízos estão estimados em 24 milhões de euros, obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para vários locais dos Açores, Madeira e continente.

Em 18 de junho, o Governo dos Açores revelou a intenção de ter o hospital modular a funcionar no mês de agosto, um projeto que, no total, vai custar mais de 12 milhões de euros.

Na quinta-feira, o Governo dos Açores aprovou o investimento de três milhões de euros para assegurar as obras necessárias para preparar a instalação do hospital modular, na sequência do incêndio.

“O Conselho do Governo resolve autorizar a realização da despesa e contratação das empreitadas de obras públicas necessárias para que seja possível instalar o hospital modular do HDES, mediante procedimentos de ajuste direto, até ao montante máximo de três milhões de euros”, indicou, na altura, o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).

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