O reitor Amílcar Falcão explicou à agência Lusa que a UC é, atualmente, responsável por uma parte importante da formação médica nacional, que vai ser possível alargar através de um sistema de ensino híbrido (presencial e à distância).

“Os médicos, quando entram para a especialidade, têm de fazer um conjunto de valências de formação transversal, que, neste momento, maioritariamente são feitas pela UC”, disse esta tarde o responsável, no final da assinatura do protocolo na Sala do Senado, na UC.

O protocolo prevê um programa de formação ao longo de cinco anos, tutelado pela OM e Faculdade de Medicina da UC, que investiu significativamente em novas tecnologias para alargar o ensino à distância.

O acordo garante formação para jovens do internato médico das regiões Centro e Norte, mas segundo a universidade pode vir a abranger outras regiões do país.

Para o bastonário Carlos Cortes, esta parceria “é importante para as partes, porque constitui a primeira pedra de uma ponte de colaboração indispensável e a aproximação da OM às instituições do ensino superior”.

“Esta aproximação é fundamental porque é estratégica, perante um mundo em grande desenvolvimento e com grandes dificuldades”, referiu o dirigente, fazendo votos de que as duas instituições trilhem juntas o caminho do conhecimento e do saber.

Com esta parceria, Carlos Cortes pretende que “esta primeira pedra se transforme ao longo do tempo numa ponte sólida e robusta do conhecimento, que será importante para a OM e para a UC”.