"O Brasil, apesar de ser o sétimo país mais populoso do mundo, infelizmente também está entre os lugares mais violentos para as crianças crescerem", declarou o diretor nacional da Save the Children, Alessandro Tuzza, citado no comunicado de imprensa. 

Milhões de crianças enfrentam a pobreza e a violência, não frequentam a escola e vivem em áreas vulneráveis aos riscos climáticos e ambientais, referiu.

As prioridades citadas pela Save the Children passam pela melhoria da vida das pessoas afetadas pela violência, pobreza e mudanças climáticas, por questões de migrações, educação, segurança alimentar e igualdade de género e racial.

"As crianças no Brasil estão a crescer em meios com altos níveis de pobreza e violência, o que limita o seu acesso a serviços cruciais como a saúde, educação e proteção", declarou o diretor da organização não-governamental (ONG).

A ONG tem apoiado organizações locais brasileiras há mais de 20 anos, referiu.

"Juntos, podemos construir um ambiente mais resiliente para as crianças, garantindo que elas possam prosperar e atingir o seu pleno potencial", disse.

O Brasil é o sexto país mais violento do mundo, de acordo com os dados recentes do 'Armed Conflict Location and Event Data Project' (ACLED), citados pelo diretor da Save the Children.