A epidemia de Covid-19, que foi detetada em dezembro, na China, já provocou 366 mortos em Itália, para além de 7.375 infetados, obrigando ao reforço de medidas para travar a sua transmissão.
A seguir à China, a Itália é o país com maior número de casos, tendo superado países como a Coreia do Sul ou o Irão.
A Itália atingiu hoje 366 mortos, mais cerca de uma centena por comparação a sábado, e 7.375 casos de infeção.
Foram proibidas as entradas e saídas de cidadãos de várias províncias do norte do país, como a Lombardia, e o governo decretou que os habitantes dessas zonas permaneçam em quarentena.
Museus, cinemas, centros comerciais e estâncias de esqui foram encerrados e está restrita a celebração de casamentos.
Os restaurantes continuam abertos, mas com a obrigação de manter cada cliente a um metro de distância.
O Papa, que esteve doente, realizou sua bênção de domingo por vídeo.
O novo coronavírus afeta a indústria do turismo, influencia as bolsas internacionais, agrava os problemas financeiros na companhia aérea italiana e suspende voos nacionais e internacionais do aeroporto de Malpensa, em Milão, a partir da segunda-feira.
França, Suíça, Áustria, Eslovénia, países que fazem fronteira com a Itália, deixaram os viajantes partirem e regressarem da Itália, seguindo medidas drásticas de contenção destinadas a limitar a progressão do coronavírus.