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Autoridades quenianas alertam sobre medicamentos falsos para o tratamento do VIH

Lusa
22-11-2023 17:23h

As autoridades do Quénia emitiram hoje um alerta sobre a venda de medicamentos falsos para o tratamento do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), dizendo que a sua "segurança, qualidade e eficácia não podem ser garantidas".

De acordo com o Conselho de Farmácia e Venenos (PPB, na sigla em inglês), órgão que regula a indústria farmacêutica queniana e controla o registo e licenciamento de medicamentos no Quénia, foram identificados dois lotes suspeitos de produtos falsificados que circulavam no mercado do país.

Os lotes estavam falsamente rotulados como Truvada, um medicamento utilizado no tratamento de adultos infetados pelo VIH de tipo 1, fabricado pela farmacêutica norte-americana Gildead Science.

O PPB comunicou, através da rede social X (antigo Twitter), que os produtos foram declarados ilegais ao não cumprirem os requisitos de autorização para a introdução no mercado, evidenciado pela falsificação da embalagem e da rotulagem.

O conselho afirmou, no comunicado, que irá tomar severas medidas legais contra qualquer pessoa que se encontre a negociar, distribuir ou a vender os lotes ilegais.

O alerta surgiu após outro comunicado sobre a circulação de “Asali ya wazee”, um produto comercializado pelas suas alegadas propriedades de melhoria sexual e que, após análise, foi dado como alterado.

De acordo com os dados de 2022 do UNAIDS, pograma das Nações Unidas sobre o VIH e a SIDA, cerca de 1,4 milhões de pessoas no Quénia são portadoras do vírus, sendo que a maioria toma medicamentos de terapia antirretroviral.

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