"O SBSI, agora designado por “Mais Sindicato”, que gere os SAMS Sul e Ilhas, comunicou no dia 21 de fevereiro aos trabalhadores ao seu serviço que as suas convenções coletivas estavam caducadas, mas isso não faz sentido porque não foram cumpridas as regras legais", disse Rui Marroni, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), à agência Lusa.

Os trabalhadores dos Serviços de Assistência Médico Social (SAMS) do Sul e Ilhas "não aceitam perder direitos", por isso, os seus sindicatos e comissão de trabalhadores pediram na sexta-feira uma reunião urgente ao Secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional.

Segundo Rui Marroni, o objetivo é pedir a mediação do Ministério do Trabalho neste conflito que se arrasta desde 2017, "para que haja uma negociação séria".

"A Direção do SBSI, nunca negociou de boa-fé e nunca demonstrou vontade negocial, ao encerrar sucessivamente e sem qualquer razão ou explicação, todos os processos negociais das convenções coletivas com os sindicatos representativos dos trabalhadores ao seu serviço", disse o sindicalista à Lusa.

Face à decisão do SBSI, os trabalhadores decidiram em plenário mandatar os seus sindicatos para decretar greve para o dia 13 de março.

Entre os sindicatos envolvidos na greve estão o SEP, o Sindicato do Comércio e Serviços de Portugal e o dos Médicos da Zona Sul.