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Covid-19: Fábricas de máscaras no Irão sem mãos a medir para as encomendas

LUSA
25-02-2020 22:00h

As fábricas iranianas de produção de máscaras estão com dificuldades em corresponder aos pedidos que recebem, noticia hoje a agência semioficial Fars.

Nesse sentido, acrescenta, o Ministério da Indústria ordenou que as fábricas que produzem máscaras de proteção que aumentem a produção até à capacidade máxima.

A ordem, prossegue a Fars, surge após o esgotamento dos ‘stocks’ de máscaras para conter o surto de Covid-19 que, oficialmente, já provocou 15 mortos, entre 95 casos confirmados, sobretudo nas zonas centro, norte e oeste do país.

O ministério compromete-se a comprar toda a produção para a distribuir gratuitamente entre a população.

O diretor da Administração de Alimentos e Medicamentos, Mohammad Reza Shanehsaz, disse que as farmácias vão deixar de poder vender máscaras de proteção.

A distribuição gratuita será feita através de departamentos governamentais, sendo dada prioridade às províncias mais atingidas pelo Covid-19.

O Irão tem 82 milhões de habitantes.

Outros departamentos da administração pública iraniana juntaram-se ao esforço de combate à propagação do novo coronavírus, designadamente o Ministério da Defesa, que gere várias unidades industriais espalhadas pelo país, e que ordenou a produção intensiva de desinfetantes, produtos que também esgotaram nos estabelecimentos comerciais.

Um documento interno sobre as medidas de combate ao surto epidemiológico, dado a conhecer segunda-feira aos deputados e divulgado hoje pela Fars, salienta que uma linha de produção de desinfetantes será lançada ainda nesta terça-feira para assegurar a distribuição diária de 20 mil litros à população.

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