O município de Câmara de Lobos investiu 700 mil euros na requalificação do imóvel do antigo centro de saúde da cidade para transformá-lo na sede de várias instituições do concelho, salientou hoje o presidente da autarquia.
O executivo camarário do PSD, presidido por Pedro Coelho, reeleito nas autárquicas de 26 de setembro, visitou hoje o local e destacou que a “sinergia” com o Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, permitiu “proceder à recuperação funcional deste emblemático prédio de modo a instalar um conjunto de serviços públicos”.
O autarca acrescentou que ali vão ficar entidades de interesse local, como a junta de freguesia, casa do povo, Universidade Sénior e outras de “interesse regional”, nomeadamente o Centro Local da Universidade Aberta e AIG - Associação Insular de Geografia.
O antigo centro de saúde foi cedido ao município de Câmara de Lobos, contíguo a oeste do Funchal, pelo Governo da Madeira, pelo período de 30 anos, estando em curso as obras de reabilitação.
Estas obras começaram em setembro e têm prazo de conclusão estimado até ao final de 2022.
“A intervenção representa um investimento municipal na ordem dos 700 mil euros”, disse à Lusa fonte da autarquia.
Os responsáveis municipais consideram que “esta é uma obra importante que vai dar resposta ao problema de falta de espaço ou de falta de condições das atuais sedes das instituições referidas”.
O antigo centro de saúde, no centro de Câmara de Lobos, encerrou as portas em março de 2017, com a abertura de outra unidade de saúde construída de raiz na Avenida da Nova Cidade, com condições para atendimento e prestação de cuidados de saúde a mais de 30 mil utentes residentes na freguesia de Câmara de Lobos.
O presidente da câmara argumentou que o objetivo do executivo com este projeto é contribuir para ter “uma cidade viva, com pessoas”.
O autarca realçou que houve “interesse por parte de privados em instalar uma unidade hoteleira, o que revela bem a atratividade do concelho para este tipo de investimentos”.
“No entanto, sempre considerámos que este espaço devia ser devolvido aos câmara-lobenses e o Governo Regional, sensível às necessidades da população, também assim o entendeu”, explicou Pedro Coelho.
A elaboração do projeto funcional de recuperação do equipamento foi realizada pelos técnicos da autarquia, “tendo sempre em conta a preservação da traça arquitetónica do conjunto edificado, representativa da arquitetura modernista em Portugal, pelo seu valor, histórico, patrimonial e arquitetónico”, assegurou.