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Centros de saúde e hospitais recuperam atividade assistencial nos primeiros cinco meses do ano

LUSA
02-07-2021 12:40h

Mais de 15 milhões de consultas foram realizadas nos cuidados de saúde primários nos primeiros cinco meses do ano, mais 25,4% face ao mesmo período de 2020, um aumento também verificado nos hospitais, segundo dados hoje divulgados.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizaram 5,3 milhões de consultas e perto de 287 mil cirurgias até maio de 2021, o que representa um crescimento de 18% e 36%, respetivamente face a igual período de 2020.

No mesmo período, os cuidados de saúde primários realizaram 15,4 milhões de consultas médicas, mais 3,1 milhões (25,4%) comparando com o mesmo período de 2020, e mais 1,7 milhões (12,3%) face ao período homólogo de 2019.

“No mês de maio, a atividade não presencial representava 55% das consultas médicas tipificadas como ‘não urgentes’ nos cuidados primários, quando em janeiro de 2021 representava 69% dessa atividade, o que significa uma melhoria da atividade presencial”, sublinha o Ministério da Saúde (MS) em comunicado.

Relativamente às consultas de enfermagem e de outros técnicos de saúde nos centros de saúde, os dados indicam também um aumento de atividade neste período, tendo sido realizados 10,9 milhões de consultas de enfermagem e 311 mil consultas de outros técnicos de saúde, o que representa um acréscimo de 75% (+4,7 milhões de consultas de enfermagem) e de 41% (+91 mil consultas de outros técnicos de saúde), respetivamente face a igual período de 2020.

“Se compararmos com os valores de 2019, observamos igualmente acréscimos de 39,5% (+3,1 milhões consultas de enfermagem) e 8,5% (+24 mil consultas de outros técnicos de saúde), o que revela um aumento de atividade nesta prestação de cuidados, por comparação com os valores pré-pandemia”, adianta o MS.

Perante estes resultados, o Ministério da Saúde afirma que, em maio de 2021, “os dados da atividade assistencial do SNS nos hospitais e nos cuidados de saúde primários confirmam uma tendência de recuperação”.

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