A administração das Termas de Monfortinho, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, tem previsto um investimento de dois milhões de euros num projeto para modernização do complexo termal.
"O complexo termal vai reabrir ao público na segunda-feira. Após a autorização do Governo para a reabertura, precisamos de cerca de três semanas para a concretizar, pois é necessária a realização de um conjunto de análises", afirmou hoje à agência Lusa o gerente da estância termal de Termas de Monfortinho, António Trigueiros de Aragão.
O complexo termal está encerrado desde novembro de 2020, uma decisão tomada pela administração devido à pandemia da covid-19 e, sobretudo, para proteger trabalhadores e clientes.
O responsável pela gestão das Termas de Monfortinho disse que a administração continua a trabalhar num novo projeto de desenvolvimento para aplicar no complexo termal.
"O projeto implica a modernização do balneário termal, contemplando apoio de restauração que atualmente não possui. O objetivo passa ainda por aproveitar o espaço existente para ter apoio a empresas. Estamos também a desenvolver moradias-estúdio individuais para alojamento. São cerca de 30", sustenta António Trigueiros de Aragão.
Para já, a administração pediu um parecer ao Turismo de Portugal para enquadramento legal do empreendimento.
"Brevemente, o projeto dará entrada na Câmara Municipal de Idanha-a-Nova para o respetivo licenciamento", concluiu.
As Termas de Monfortinho estão situadas no sopé da serra de Penha Garcia, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, junto à margem direita do rio Erges.
O complexo termal é conhecido pela qualidade das suas águas hipomineralizadas, bicarbonatadas, sódicas cálcicas e magnésicas, possuindo um dos maiores teores de sílica entre as águas termais portuguesas.
São particularmente indicadas para problemas de pele, com destaque para a psoríase; doenças hépato-vesículares, gastrointestinais, reumáticas, doenças das vias respiratórias e litíase renal.