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António Costa anuncia testes de diagnóstico na hora em centros de saúde

LUSA
15-05-2019 10:14h

Mais de duas dezenas de centros de saúde do país vão dispor de um equipamento para realizar testes de diagnóstico na hora, anunciou o primeiro ministro que hoje visitou, na Azambuja, a empresa onde o método inovador é desenvolvido.

Anúncio foi feito pelo primeiro ministro que visitou, na Azambuja, a empresa onde o método inovador é desenvolvido. O “Spinit”, um equipamento que permite um método de análise considerado por António Costa “absolutamente inovador”, vai ser disponibilizado em “21 centros de saúde”, a que a empresa Biosurfit concorreu, anunciou hoje o primeiro-ministro.

O sistema que permite, com uma gota de sangue, realizar na hora testes de diagnóstico ao nível da hematologia, foi estudado pela empresa desde 2006 e está atualmente a ser desenvolvido para o mercado nacional e internacional.

“Um excelente exemplo” visitado hoje por António Costa na Azambuja, onde se localizam as instalações da empresa que o líder do Governo destacou como “uma demonstração de que as empresas não precisam de estar todas em Lisboa”, sendo possível ter indústrias “alto padrão tecnológico” e de “alta qualidade” a funcionar fora da capital e a “melhorar a coesão territorial do país”.

A visita à Biosurfit foi também o momento escolhido pelo primeiro-ministro para defender o investimento das entidades públicas no capital de risco, num risco “partilhado que o Estado assume para apoiar a economia”, cujo caminho não pode ser “voltar à ideia dos baixos salários ou à ideia de viver da contrafação”.

Ideias “tão absurdas” como voltar “ao princípio dos anos 90, quando grande parte do país ainda vivia do trabalho infantil”, lembrou Costa, considerando “inaceitável tanto o trabalho infantil e a contrafação, como ”essa ideia do empobrecimento coletivo” para se poder “ser combativos”.

Ao contrário, defendeu, o caminho para a competitividade será “seguir o exemplo da Biosurfit”, pegando numa uma ideia original, mobilizando o conhecimento e transformando o conhecimento num produto faça a diferença e ajude “a economia a crescer”, concluiu Costa.

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