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“A contaminação tem-se verificado maioritariamente no contacto social e nos transportes públicos”, afirma Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED)

CANAL S+ / VD
04-11-2020 19:19h

Se na primeira vaga da pandemia da COVID-19, a plataforma de distribuição da Azambuja foi apontada como foco de contágio, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED garante, em entrevista ao Canal S+, que as empresas investiram na segurança e tudo está a funcionar sem problemas.

O responsável assegura que “graças ao esforço das empresas que investiram na segurança, a contaminação tem-se verificado maioritariamente no contacto social e nos transportes públicos”, sublinha.   

A APED que representa 163 associados do sector grossista, retalho e comércio eletrónico, com uma faturação por norma equivalente a 11% do PIB nacional, assegura trabalho a 130 mil colaboradores.

Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED explica que grande parte dos associados já está a desenvolver atividades de responsabilidade social para responder aos novos desafios e consequências da pandemia, ao apoiarem mais de mil IPSS do país, mas o dirigente afirma que “a primeira responsabilidade social das nossas empresas é manterem os postos de trabalho e, se possível, criarem novos”, assegura.

Apesar das quebras de faturação na ordem dos 40%, a APED revela que o retalho alimentar teve um crescimento de 5 a 6% e, na venda online a retalho, os números subiram mais de 8%, sobretudo no que respeita a produtos eletrónicos.   

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