O Governo da Madeira anunciou hoje ter recebido seis propostas no concurso para a primeira da escavação e contenções periféricas do Hospital Central do Funchal, lançado em 24 de setembro, com o valor base de 28 milhões de euros.
Um comunicado emitido pela Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas da Madeira (SREI) refere que o prazo para entrega de propostas terminou na terça-feira e “foram apresentadas seis propostas”.
A informação complementa que os proponentes indicam “valores que variam entre os 18.860.000,00 euros e os 27.979.977,89 euros”.
“Duas empresas referiram que, embora estivessem interessadas no concurso, não entregaram propostas pois não conseguiram enquadrar no preço base do procedimento”, nomeadamente a Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. e Lena Engenharia e Construções, S.A, indica também a Secretaria Regional.
O governo madeirense enuncia que as seis propostas integram 10 empresas de construção civil e obras públicas.
Estas são a Socicorreia – Engenharia, S.A.; Alexandre Barbosa Borges, S.A.; Sacyr Somague, S.A.; Afavias – Engenharia e Construções, S.A.; ETERMAR – Engenharia e Construção S.A. / Constructora San José, S.A. / HCI – Construções S.A. / Alves Ribeiro, S.A.;Tecnovia Madeira, Sociedade de Empreitadas S.A. / Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A, enuncia o Executivo Regional.
Este concurso para esta empreitada tem um prazo de execução de 15 meses.
O Governo da Madeira realça que o “júri do procedimento inicia hoje a análise das propostas” para apresentar ao Governo Regional “uma proposta de ordenação das mesmas”.
No comunicado, a Secretaria Regional conclui que a base do critério de adjudicação previamente definido é “o de melhor preço/qualidade”.
Em 10 de setembro, num outro comunicado, o Governo Regional da Madeira explicou ter anunciado, em “20 de dezembro de 2018, a abertura de um concurso limitado por prévia qualificação para a empreitada de construção do Hospital Central da Madeira, tendo definido um preço base de 205.900.000,00 euros (251.198.000,00 euros, com IVA incluído) e um prazo de execução de 50 meses”.
No prazo estabelecido, surgiram dos oito agrupamentos candidatos, tendo um sido excluído e, dos sete aprovados, nenhum apresentou qualquer proposta.
Alegando que o processo concursal foi prejudicado pela situação da pandemia da covid-19, que “impediu os agrupamentos convidados de conseguirem otimizar as suas propostas”, num total de 20 empresas regionais, nacionais e espanholas”, indicou o Governo Regional.
Por isso, o Governo da Madeira decidiu lançar um novo concurso para a construção do novo hospital da Madeira.