A Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo repudiou hoje a agressão a um médico do centro de saúde de Moscavide ocorrida na tarde de terça-feira, manifestando apoio e solidariedade.
“A ARSLVT repudia veementemente este e todos os atos de violência perpetrados contra profissionais de saúde. Qualquer ato de violência é condenável, pelo que agressões em centros de saúde e hospitais motivam especial preocupação pelo facto de as vítimas serem profissionais que todos os dias dão o seu melhor pela saúde e bem-estar dos utentes”, refere uma nota da administração regional hoje divulgada.
A ARS confirma que um médico foi agredido na tarde de 31 de dezembro no atendimento complementar do centro de saúde de Moscavide e garante que tem prestado e “vai continuar a prestar todo o apoio e solidariedade necessários aos profissionais vítimas de agressão”.
A administração regional garante ainda que vai pugnar para que “a violência nas unidades de saúde não aconteça”.
Além do caso do médico no centro de Saúde de Moscavide, também na semana passada foi tornado público o caso de outra agressão a uma médica no Hospital de Setúbal.
Mais de 600 incidentes de violência contra profissionais de saúde foram registados nos primeiros seis meses de 2019, sendo que a maioria das notificações respeitam a assédio moral ou violência verbal.
Os dados disponibilizados pela Direção-geral da Saúde mostram um acumulado ao longo dos anos de 4.893 notificações de violência contra profissionais de saúde até final de junho de 2019.
Entre o final de 2018 e o fim de junho de 2019 registou-se um acréscimo de 637 incidentes de violência.
Assim, durante o primeiro semestre de 2019, a Direção-geral da Saúde (DGS) recebeu uma média mensal de 100 casos de violência contra os profissionais de saúde.