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Consultório de saúde oral entra em funcionamento em Coimbra

LUSA
27-12-2019 17:52h

O consultório de saúde oral nos cuidados de saúde primários em Coimbra entrou em funcionamento no Centro de Saúde de Santa Clara, anunciou hoje a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

“Destinado à população do concelho de Coimbra”, o novo consultório de medicina dentária surge no âmbito do programa “Saúde Oral para Todos”, que, criado pelo Ministério da Saúde, visa “a implementação de consultas de saúde oral nos cuidados de saúde primários (CSP)”, refere a ARSC, numa nota enviada hoje à agência Lusa.

A nova consulta, que recebe “utentes de todas as unidades de saúde de Coimbra referenciados pelo médico de família”, dá prioridade a “doentes portadores de diabetes, neoplasias, patologia cardíaca ou respiratória crónica, insuficiência renal em hemodiálise ou diálise peritoneal e transplantados”.

A equipa da nova consulta de medicina dentária é constituída por uma médica dentista e uma auxiliar de ação médica.

Na área de intervenção da ARSC já há, no âmbito deste programa, consultas de saúde oral em Carregal do Sal, Santa Comba Dão, Viseu e Vouzela, no distrito de Viseu, em Castelo Branco e em Ovar (Aveiro), estando prevista a entrada em funcionamento de “três novos gabinetes no primeiro trimestre de 2020”.

A ARSC tem, entretanto, acordos já formalizados com mais 17 municípios para a criação destas consultas, para “melhorar a capacidade de resposta nos CSP”.

As consultas de medicina dentária, a nível dos cuidados de saúde primários, foram criadas em 2016, “de forma faseada, através do desenvolvimento de experiências-piloto, que foram sendo alargadas a todas as regiões do país, com bons resultados”, afirma a ARSC.

Assim, sustenta a ARSC, “a estratégia para a saúde oral no SNS [Serviço Nacional de Saúde]” tem sido orientada no sentido de aumentar e melhorar a sua cobertura “ao nível dos cuidados de saúde primários, de forma universal e com equidade, para o reforço da literacia”.

“O conhecimento das populações”, especialmente as mais jovens, e “a adequação de comportamentos, nomeadamente preventivos, são componentes decisivas na melhoria sustentada da saúde oral e para o desenvolvimento de ações intersectoriais que envolvam as autarquias, alinhadas com os planos locais de saúde”, conclui a ARSC.

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