A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pediu quinta-feira voluntários para uma campanha de monitorização do gás radão, que requer a instalação gratuita de um detetor daquele gás radioativo que aumenta o risco de cancro.
O detetor é colocado durante três meses na divisão da casa onde se passa mais tempo e mede as concentrações do gás sem cor nem cheiro, de origem natural, cujas partículas se instalam nas vias respiratórias, danificando os pulmões.
Medindo a concentração do radão dentro das casas, o objetivo da campanha é fazer um mapa de risco para o território português, que deverá estar pronto em julho do próximo ano e poderá ser visto na página da APA na Internet.
"No ar exterior as concentrações de radão são baixas devido à diluição e dispersão, mas no interior de edifícios, o radão pode acumular-se e as concentrações serem elevadas", diz a APA em comunicado.
No 'site' da APA, pode ser consultada a lista de freguesias em que a monitorização será feita, "zonas selecionadas por se localizarem em formações geológicas sem ou com fraca concentração de radão".
Os candidatos preferenciais são os habitantes de casas no rés-do-chão ou 1.º andar, que poderão manifestar interesse em participar enviando uma mensagem para radao@ambiente.pt.
Os detetores usados na campanha, feita em parceria com a Universidade de Coimbra, não têm qualquer custo e não requerem ligação à corrente.