O turismo médico tem potencial para gerar até 2025 um volume de negócios anual superior a 100 milhões de euros, segundo um protocolo hoje assinado.
O objetivo de atrair estrangeiros para cuidados de saúde em Portugal foi hoje formalizado num protocolo assinado, em Lisboa, por representantes do Turismo de Portugal, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP, da Health Cluster Portugal e da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.
"Portugal tem boas condições para se afirmar internacionalmente no âmbito deste mercado", afirmam os subscritores naquele protocolo, lembrando que o setor da saúde "é um ativo emergente na estratégia Turismo 2027 e um polo de desenvolvimento" do país.
O acordo pretende assim impulsionar o reconhecimento e a notoriedade internacional da oferta portuguesa na área da saúde, e apoiar a sua promoção nos mercados externos.
Na cerimónia de assinatura do protocolo, a secretaria de Estado do Turismo, Rita Marques, considerou o turismo médico uma “aposta muito certeira para o turismo”, e lembrou que o protocolo surge na sequência do estudo de um grupo de trabalho interministerial, criado em 2016, que concluiu que Portugal “tem valências muito importantes” nessa área e que existe capacidade dos quadros técnicos para dar resposta a essa nova aposta do turismo.
“Considerando que o trabalho já desenvolvido no âmbito do Turismo Médico, no qual é reconhecido que o Grupo José de Mello Saúde/CUF, o Grupo Luz Saúde e o Grupo Lusíadas têm apresentado e promovido a oferta de Turismo Médico em Portugal, é passível de ser alargado a outros prestadores, nomeadamente associados do Health Cluster Portugal e da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada”, lê-se no protocolo.