A presidente da administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, o reitor da Universidade de Aveiro e o presidente da Câmara de Aveiro reafirmaram hoje o compromisso em ampliar e qualificar o hospital da cidade.
Margarida França, que preside à administração do Centro Hospitalar (CHBV), o reitor Paulo Jorge Ferreira e Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro (CMA) reafirmam publicamente o empenhamento ”em concretizar esse importante e prioritário objetivo de ampliar e qualificar o Hospital Infante D. Pedro no âmbito do CHBV”, cuja decisão foi formalizada em outubro de 2016, e na qual as três entidades têm vindo a trabalhar, “com o devido envolvimento do governo, da Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro e da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro”.
“A ampliação em causa visa construir um edifício com duas áreas autónomas, uma para a atividade hospitalar de ambulatório (consulta externa, hospitais de dia e cirurgia de ambulatório) e outra para o Centro Académico Clínico (formação e investigação aplicada em saúde hospitalar), devidamente integrado nos edifícios existentes que queremos qualificar para lhes conferir uma organização mais racional e mais qualidade e conforto, com mais e melhores equipamentos”, referem em texto conjunto.
Consideram a ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro “uma necessidade objetiva há muitos anos sentida”, criando condições de base para a atualização dos seus serviços no quadro do CHBV, com o devido enquadramento viário e urbano da área da sua implantação e a proximidade ao campus da Universidade.
A opção (pela ampliação e qualificação do Hospital), salientam, tem recolhido o apoio político generalizado, manifestado por várias forças políticas da esfera do governo local e da oposição, sendo assumido como prioridade pelos autarcas da Região.
A posição conjunta das três entidades vem na sequência da posição assumida pelo coordenador do grupo de reflexão cívica “Plataforma Cidades”, Pompílio Souto, num artigo crítico à ampliação hospitalar, em que refere, entre outros argumentos, que será ocupada uma área de 80 hectares no centro da cidade com equipamentos e serviços, “mas sem residentes e vida urbana”.
“Adiar mais (…) é continuar a não fazer, é continuar a perder serviços hospitalares para outras zonas do País e não conseguir atrair profissionais, é não conseguir acompanhar a inovação médica, é deixar reduzir e degradar os serviços de saúde aos cidadãos da Região de Aveiro”, concluem os responsáveis das três entidades.