"Queremos explicar pessoalmente à ministra que sempre quisemos negociar e continuamos a querer negociar os instrumentos coletivos de trabalho", disse à agência Lusa Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, uma das estruturas envolvidas na iniciativa.

Segundo o sindicalista, uma delegação da Comissão de Trabalhadores (CT) e dos sindicatos que representam os trabalhadores ao serviço do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), entidade patronal dos Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS), desloca-se na segunda-feira ao Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social (MTSSS), para entregar uma exposição escrita e um pedido de reunião dirigido à nova ministra.

Os representantes dos trabalhadores dos SAMS Sul e Ilhas acusam a direção do SBSI de ter encerrado unilateralmente as mesas negociais em outubro de 2013, assim como os procedimentos de conciliação e de mediação, posteriormente requeridos pelos sindicatos.

"Ao longo deste ano temos feito várias diligências para que a negociações fossem retomadas, mas não tivemos sucesso, nem junto do SBSI nem junto do anterior ministro do Trabalho", disse Rui Marroni.

Os Sindicatos e a CT pretendem que a ministra do trabalho promova o diálogo social e mediação do processo, em conformidade com o atual quadro legislativo, para salvaguardar os Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) vigentes.