Sessenta famílias de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, recorreram à linha de apoio psicossocial criada pelo município local no âmbito da pandemia da covid-19, foi hoje anunciado.
"A criação destas linhas de apoio psicológico, social e institucional decorreu da necessidade de disponibilizar mecanismos para minimizar o impacto da pandemia", explica, em comunicado, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
No primeiro mês de funcionamento da linha de apoio psicossocial, foram apoiadas, por vezes de forma continuada, mais de 60 famílias de todo o concelho, cujas idades dos elementos de referência se situam entre os 18 anos e os 93 anos.
"A solicitação de apoio psicológico e no acesso a bens essenciais e medicação encontram-se entre os principais atendimentos efetuados", lê-se na nota.
Este serviço é desenvolvido por cinco psicólogos do Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova, em estreita parceria com a câmara local.
"A linha de apoio psicossocial é ainda proativa no contacto com a população que chega ao concelho de Idanha-a-Nova, proveniente de outras zonas do país e do estrangeiro, a fim de sensibilizar para o cumprimento do período de quarentena de 14 dias, em parceria com o Serviço Municipal de Proteção Civil", refere a autarquia.
Portugal contabiliza 1.144 mortos associados à covid-19 em 27.679 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
O país entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.