As autoridades sanitárias de Chipre começaram hoje a efetuar testes médicos a cerca de 10% dos migrantes que se encontram nos dois maiores centros de acolhimento para detetar eventuais casos de covid-19, disse fonte oficial.
Segundo Loizos Michael, responsável do Ministério do Interior cipriota, o pessoal médico e enfermeiro esteve ao longo da semana a preparar a operação e que vai abranger mais de 100 migrantes.
Citado pela agência noticiosa Associated Press (AP), Michael sublinhou que, até agora, não existe qualquer caso confirmado entre os migrantes nos centros de acolhimento existente na ilha de Chipre, onde se tem respeitado as regras de confinamento.
O responsável do Ministério do Interior cipriota adiantou que o fim do confinamento dos migrantes ocorrerá a 21 deste mês, na mesma altura que terminam também as restrições no país, uma vez que o nível de infeções em Chipre tem sido relativamente baixo.
Chipre, com uma população estimada em 880 mil habitantes, registou até hoje cerca de 900 casos de infeção com o novo coronavírus, de que resultaram 15 mortes.
A ilha no Mediterrâneo recebeu cerca de 3.000 pedidos de asilo desde o início deste ano, com a maioria dos migrantes a chegaram ao país antes do confinamento, que começou em março.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.