A ministra da Saúde inaugurou hoje o centro de saúde de São Mamede da Ventosa, em Torres Vedras, que resultou de obras de remodelação no edifício da antiga sede da Junta de Freguesia, um investimento de 644 mil euros.
Com as obras e a criação da Unidade de Saúde Familiar, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que há condições para ter utentes e profissionais “mais satisfeitos”.
Aquela unidade do distrito de Lisboa está funcionar nas novas instalações há dois meses, quando as obras ficaram concluídas, afirmou à agência Lusa o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul, António Martins.
As obras de requalificação custaram 644 mil euros e foram financiadas em 543 mil euros pelo Programa Operacional Regional do Centro, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
O investimento vem “reduzir as desigualdades ao nível da capacidade assistencial dos cuidados primários de saúde” e promover a inclusão social, permitindo assim criar melhores condições para fixar médicos de família e constituir uma Unidade de Saúde Familiar, refere o município em nota de imprensa.
Além disso, traz melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde e permite prestar melhores cuidados de saúde aos 3.318 utentes.
Nesta fase, a unidade funciona com dois médicos, dois enfermeiros e dois administrativos, tendo apenas uma centena de utentes sem médico de família, segundo o ACES Oeste Sul.
Após as obras, o centro de saúde passou a dispor de sala de espera com espaço infantil, espaço de atendimento e secretariado clínico, gabinete de consulta médica, gabinete de consulta de Saúde da Mulher/Planeamento Familiar, gabinete de enfermagem, salas de tratamentos, sala de movimento/fisioterapia, sala de reuniões, sala de direção, sala de pessoal, vestiários, arquivo, sala de apoio informático e depósitos de material e de resíduos.
Antes da intervenção, a extensão de saúde de São Mamede da Ventosa ocupava o piso térreo do edifício, sendo o primeiro e segundo pisos afetos às instalações da junta de freguesia.
Com 30 anos, o imóvel encontrava-se deteriorado e desadequado face às atuais necessidades dos cuidados primários de saúde.
Com as obras, a unidade de saúde passou a ocupar todo o edifício e a sede da junta foi deslocalizada para a desativada escola do primeiro ciclo de Moçafaneira, que vai também ter obras de requalificação e ampliação.