A Transportes Sul do Tejo (TST) informou hoje que as entradas nos autocarros vão voltar a ser feitas pela porta da frente a partir de segunda-feira, sendo obrigatório validar os títulos de transporte.
Em resposta à agência Lusa, a empresa de transportes rodoviários de passageiros da região de Setúbal assegurou que, em 04 de maio, “serão retomadas as entradas nos autocarros pela porta da frente e voltará a ser obrigatória a validação dos títulos de transporte”.
De acordo com a TST, estas medidas vão permitir um maior controlo do número de passageiros de cada autocarro, alertando que é fundamental que “os clientes aceitem as indicações dos motoristas, nomeadamente no que respeita às lotações”.
A empresa anunciou ainda que vão ser repostos os serviços das carreiras que asseguram a ligação a Lisboa via ponte Vasco da Gama, bem como as que ligam os concelhos de Seixal, Palmela e Moita, no distrito de Setúbal.
A TST salientou que “tem vindo a reforçar a oferta com base na procura que tem registado”, estando a contar com orientações da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e do Governo sobre os níveis de oferta a implementar, que, neste momento, se encontram limitados a um máximo de 50%.
À Lusa, a empresa considerou que o Governo e AML se encontram a avaliar os impactos financeiros para que os operadores possam repor a “totalidade da oferta que existia antes da pandemia”.
A TST adianta também que tem implementado um conjunto de medidas, no sentido de manter a segurança dos trabalhadores e dos clientes.
A empresa destacou a distribuição de máscaras, viseiras e álcool gel pelos seus trabalhadores, bem como a realização de “desinfeções e nebulizações nas instalações e nos autocarros”.
A acompanhar as indicações da Direção-Geral da Saúde, a TST pede aos clientes que usem máscara sempre que utilizarem os transportes públicos.
O Governo decidiu, na quinta-feira, que, a partir da próxima segunda-feira, os transportes públicos terão de circular com lotação máxima de dois terços da sua capacidade e os utentes terão obrigatoriamente de usar máscara, no âmbito da aprovação do plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 989 pessoas das 25.045 confirmadas como infetadas, e há 1.519 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.