O político angolano Abel Chivukuvuku disse hoje, em Luanda, que a condição sanitária atual exige de todos os cidadãos o cumprimento rigoroso e escrupuloso das regras estabelecidas pelas entidades competentes de combate ao novo coronavírus.
Abel Chivukuvuku, que cumpriu um período de quarentena depois de regressar, em 17 de março, de uma viagem a Portugal, reconheceu a oportunidade da declaração do estado de emergência, duas vezes prorrogado, para a contenção da covid-19, doença que já provocou duas mortes no país, entre 27 casos positivos, dos quais sete recuperados.
“Renovamos a nossa solidariedade para com as instituições públicas nesta fase crítica que o mundo em geral e o nosso país, em particular, atravessa e que exige, de todos os atores, unidade e colaboração”, disse.
O político, que falava à margem de uma reunião da coordenação provisória da formação PRA-JA Servir Angola, que lidera, sublinhou que o levantamento da cerca sanitária em 17 províncias do país vai proporcionar alguma retoma da atividade económica e social, “crucial para a vida nacional”.
“Apesar deste levantamento, é recomendável que todos os cidadãos cumpram o distanciamento social, as regras de higienização e de biossegurança”, referiu Abel Chivukuvuku, salientando que “os sacrifícios que isso implica são inferiores à grandeza e nobreza do bem maior”.
Angola está no terceiro período de estado de emergência, que se estende até 10 de maio.
O país conta já com 27 casos de infeção pelo novo coronavírus, entre os quais 18 casos ativos, dois óbitos e sete recuperados.
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.589, com quase 37 mil casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados desta doença, que é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.