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Covid-19: EUA apoiam Guiné-Bissau com cerca de 67 mil euros

LUSA
29-04-2020 19:07h

Os Estados Unidos anunciaram hoje uma assistência financeira de 67 mil euros à Guiné-Bissau para apoio no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, depois de as autoridades sanitárias terem confirmado a existência de 197 positivos para covid-19.

"Os Centros dos Estados Unidos para Controlo e Prevenção de Doenças anunciaram em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Pública da Guiné-Bissau assistência financeira à Guiné-Bissau na luta contra a pandemia da covid-19", refere numa mensagem na rede social Facebook a representação da embaixada dos Estados Unidos, em Bissau.

O financiamento vão ser utilizados para tratar de "questões críticas e urgentes na reposta ao surto de covid-19, incluindo esforços para iniciar imediatamente uma pesquisa ativa de novos casos, conduzir investigação de surtos em casos identificados, rastreamento de contactos agressivos e isolar casos positivos para conter a propagação" no país, salienta a mensagem.

"Os Estados Unidos continuam a ser um amigo de longo data do povo da Guiné-Bissau. Passamos muitos anos a fornecer assistência financeira e técnica para aumentar a capacidade da Guiné-Bissau para responder a doenças como a covid-19", afirma, na mensagem, o embaixador dos Estados Unidos no Senegal e Guiné-Bissau, Tulinabo Mushingi.

No âmbito da cooperação entre os dois países, os Estados Unidos apoiaram a Guiné-Bissau na formação de 200 epidemiologistas.

Centro de Operações de Emergência Médica da Guiné-Bissau mais do que duplicou os casos positivos da covid-19 no país, para 197, depois de terem sido confirmados vários casos entre membros do Governo.

"No total, temos 197 casos positivos e 19 recuperados", afirmou o médico Tumane Baldé, na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da evolução da doença no país.

A Guiné-Bissau registou até hoje uma vítima mortal.

No domingo, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00 horas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.

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