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Covid-19: COI reforça ajuda aos comités olímpicos nacionais para total de 52,8 ME

LUSA
24-04-2020 15:23h

O Comité Olímpico Internacional (COI) reforçou hoje em 9,25 milhões de euros (ME), para um total de 52,8 ME, o plano de ajuda aos comités olímpicos nacionais, aceitando ainda a extensão dos mandatos destes por mais um ano.

Com esta verba adicional no combate aos efeitos económicos da pandemia da covid-19, o COI pretende compensar os prejuízos financeiros que os comités nacionais possam sofrer com o adiamento por um ano dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, para 2021, entre 23 de julho e 08 de agosto.

Estas ajudas cobrem um conjunto de necessidades operacionais, como viagens e alojamento, relacionadas com Tóquio2020.

O COI já tinha confirmado um investimento extra de 13,9 ME para as bolsas do projeto Solidariedade Olímpica, que permitem a 1.600 desportistas de 185 países preparar os Jogos durante mais um ano.

O organismo também validou a possibilidade de os comités olímpicos nacionais celebrarem as suas eleições depois de Tóquio2020, apesar de os mandatos dos atuais dirigentes terminar antes.

Em relação ao Comité Olímpico de Portugal (COP), cujo mandato da direção liderada por José Manuel Constantino também respeita o ciclo olímpico, este é um “assunto que será avaliado no plano jurídico de acordo com os estatutos do COP e a Carta Olímpica”, esclareceu, em 01 de abril, o presidente do organismo olímpico, em declarações à Lusa.

O COI também vai ter eleições para a presidência em 2021, terminando o ciclo de oito anos do alemão Thomas Bach, que tem direito a renovar por mais quatro anos. A instituição ainda não se manifestou quanto a este tema.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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