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Covid-19: Reitor da U.Porto tudo fará para que avaliação seja ajustada às circunstâncias

LUSA
16-04-2020 15:17h

O reitor da Universidade do Porto (U.Porto) garantiu hoje que tudo fará para que as modalidades de avaliação sejam “ajustadas às circunstâncias” e “condicionantes de saúde pública” depois do fim do período de aulas.

“Sabemos que a questão da avaliação os preocupa e que aguardam indicações claras e seguras sobre as modalidades que serão aplicadas neste semestre. E é precisamente por este motivo que ainda não avançamos com decisões que podem não ser definitivas, e que criariam maior instabilidade no vosso processo de estudo e aprendizagem”, afirma António de Sousa Pereira, numa mensagem dirigida aos estudantes.

Na mensagem, publicada hoje na página da U.Porto, o reitor garante, no entanto, que tudo fará para que as modalidades de avaliação sejam ajustadas “às circunstâncias” da covid-19.  

“As incertezas sobre a evolução da pandemia e sobre as restrições à mobilidade individual mostram ser imprudente avançar neste momento com decisões que poderão ter de ser alteradas”, defende António de Sousa Pereira, lembrando que o processo de avaliação vai “confirmar e compensar” o esforço dos estudantes.

“Logo que haja orientações claras da Direção-Geral da Saúde e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre a evolução previsível da pandemia nos meses de junho e de julho e sobre os planos de retoma para, pelo menos, algum tipo de ensino presencial, anunciaremos quais as modalidades de avaliação que serão adotadas”, avança o reitor.

Na missiva, António de Sousa Pereira lembra ainda que os tempos são “muito exigentes” e de “enorme imprevisibilidade”, mas que a Universidade do Porto “tudo” está a fazer para assegurar a qualidade da formação dos estudantes no ensino-aprendizagem à distância.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.

Portugal regista 629 mortos associados à covid-19 em 18.841 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

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