O lucro do Goldman Sachs caiu 46% no primeiro trimestre deste ano, para 1.213 milhões de dólares (1.115,8 milhões de euros), face ao período homólogo, prejudicado pela pandemia da covid-19, revelou hoje o grupo norte-americano.
As receitas líquidas nos três primeiros meses do ano fiscal ascenderam a 8.740 milhões de dólares, contra 8.810 milhões de dólares no ano anterior, menos 0,8% em termos homólogos.
O lucro trimestral por ação foi de 3,11 dólares (2,86 euros), que compara com os 5,71 dólares (5,25 euros) nos três primeiros meses de 2019, o que representou uma queda de 45,5%.
Os analistas da Bolsa de Nova Iorque esperavam que o Goldman Sachs tivesse receitas na ordem dos 7.920 milhões de dólares – um recuo de 10% - e que o lucro por ação seria superior e na casa dos 3,35 dólares.
O presidente e presidente executivo do Goldman Sachs, David Solomon, realçou num comunicado que o banco continua a servir os seus clientes “apesar da grande volatilidade dos mercados”.
“A nossa rentabilidade trimestral foi inevitavelmente afetada pelo choque económico”, afirmou o gestor, adiantando estar "convicto de que a instituição financeira estará em boa posição para ajudar os clientes e as comunidades a recuperarem”.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (26.059) e mais casos de infeção confirmados (609.516).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.