O presidente do FSB, Randal K. Quarles, enviou uma carta aos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais dos países do G20 (fórum de cooperação internacional que agrega 19 países e a União Europeia), antes da reunião virtual, agendada para quarta-feira.

No documento, citado pela agência EFE, este responsável apontou os principais desafios que o sistema financeiro global enfrenta face ao novo coronavírus, no qual se inclui o aumento da necessidade de crédito, bem como a “incerteza sobre o valor de um grande número de ativos, o que complica o funcionamento dos mercados”.

Neste sentido, o FSB tem adotado ações para apoiar o funcionamento dos mercados e examinado a capacidade de o sistema financiar a economia real, incluindo empresas e famílias.

Por outro lado, este conselho quer garantir que os esforços para combater o impacto financeiro e económico sejam coordenados, fornecendo às autoridades responsáveis orientações sobre as medidas que podem ser avançadas.

Na carta também é referido o trabalho necessário para impulsionar um sistema financeiro que apoie uma “forte recuperação pós pandemia”, o que implica, por exemplo, intermediação não bancária, o aproveitamento da inovação tecnológica e pagamentos transfronteiriços eficientes e seguros.

Com sede em Basileia, na Suíça, o FSB foi criado na reunião do G20 de 2009, em Londres, perante a crise financeira.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.