“Com o país em estado de emergência, queremos cumprir com a nossa parte e manter a comunidade segura. Por isso, decidimos adiar o Dão Primores para 2021”, justificou o presidente da CVR do Dão, Arlindo Cunha.

O responsável disse que a CVR do Dão vai “continuar a trabalhar para promover o trabalho” dos seus produtores durante este período de crise e que voltará a organizar os seus eventos “quando for seguro para todos”.

 A CVR do Dão ainda não tem uma data concreta para a realização da décima edição do Dão Primores, mas avançou que estão previstas algumas surpresas.

“Este ano, o evento comemoraria 10 anos. Por isso, estávamos a preparar algumas novidades, que pretendemos apresentar no próximo ano e que prometem enriquecer esta iniciativa inédita em Portugal”, frisou Arlindo Cunha.

Este evento, que se realiza anualmente, inspira-se num conceito originário de França - “En Primeur” – e, segundo a CVR do Dão, “é único em Portugal”.

“Além de colocar à prova dezenas de vinhos de produtores da região do Dão que ainda não chegaram ao mercado, é durante esta iniciativa que decorre a proclamação da Declaração de Vindima e a entrega dos prémios do concurso Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor - Dão Primores”, recordou.

 O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 120 mil mortos e infetou mais de 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).

Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.