O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que vai propor atribuir o nome da imunologista Maria de Sousa, que hoje morreu aos 81 anos, a uma artéria da cidade, pelo “inestimável contributo prestado à ciência”.
Em comunicado, o autarca salienta também o contributo de Maria de Sousa “à inclusão da cidade do Porto entre os circuitos internacionais de investigação mais prestigiados e conceituados do mundo”.
“A professora emérita da Universidade do Porto tem hoje o seu nome gravado em qualquer manual sobre o estudo do sistema imunitário, desde que descobriu como era organizada a migração dos linfócitos, células do sistema imunitário”, acrescenta.
Maria de Sousa, uma das primeiras mulheres portuguesas a serem reconhecidas internacionalmente pelas suas descobertas científicas, faleceu esta madrugada aos 81 anos, no Hospital de São José, em Lisboa, após uma semana de internamento hospitalar motivado pela Covid-19.
A Professora Emérita da Universidade do Porto e Investigadora Honorária do i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto notabilizou-se internacionalmente ainda na década de 1960 pelas contribuições que deu para a definição da estrutura funcional dos órgãos que constituem o sistema imunológico.