Portugal regista hoje 504 mortos associados à covid-19, mais 34 do que no sábado, e 16.585 infetados (mais 598), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sábado, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (280), seguida pelo Centro (120), pela região de Lisboa e Vale Tejo (91) e do Algarve, com nove mortos.
O boletim dá hoje conta de quatro óbitos nos Açores.
Relativamente a sábado, em que se registavam 470 mortos, hoje observou-se um aumento percentual de 7,2% (mais 34).
De acordo com os dados disponibilizados pela DGS, há 16.585 casos confirmados, mais 598, o que representa um aumento de 3,7% face a sábado.
Das mortes registadas, 327 tinham mais de 80 anos, 108 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 48 entre os 60 e os 69 anos, 16 entre os 50 e os 59 anos e cinco óbitos na faixa entre os 40 e os 49 anos.
Em relação às 16.585 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria, 15.408 (mais 596 do que no sábado), está a recuperar em casa, estando internadas 1.177 pessoas (mais duas), 228 (menos cinco) das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (890), seguida do Porto (885 casos), Vila Nova de Gaia (796), Matosinhos (682), Gondomar (681), Braga (621), Maia (588), Valongo (479), Ovar (409) e Sintra com 394 casos.
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 136.243 casos suspeitos, dos quais 3.611 aguardam resultado dos testes.
O boletim epidemiológico indica também que há 116.047 casos em que o resultado dos testes foi negativo e que o número de doentes recuperados aumentou para 277 (eram 266).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 9.747, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.841 casos, da região Centro (2.426), do Algarve (279) e do Alentejo com 139 casos.
Há ainda 94 pessoas infetadas com o vírus da covid-19 nos Açores e 59 na Madeira.
A DGS regista também 25.041 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde (menos 391 do que no sábado).
A faixa etária mais afetada pela doença continua a ser a dos 40 aos 49 anos (2.895), logo seguida dos 50 aos 59 anos (2.891), dos mais de 80 anos (2.461), dos 30 aos 39 anos (2.324) e dos 60 aos 69 anos (2.073).
Há ainda a registar 283 casos de crianças até aos nove anos, 430 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos há 1.711 casos.
Os dados indicam também que há 1.517 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.
Globalmente, há em Portugal 9.682 mulheres infetadas pelo novo coronavírus e 6.903 homens.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 167 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 123 de França, 75 do Reino Unido, 45 da Suíça, 43 dos Emirados Árabes Unidos, 31 Andorra, 29 Itália, 27 Brasil, 20 dos EUA, 17 dos Países Baixos e Argentina, 15 da Austrália, 10 da Alemanha, nove da Bélgica, oito da Áustria, seis do Canadá e quatro da Índia.
O boletim dá ainda conta de quatro casos importados do Egito e outros quatro de Cabo Verde, três da Guatemala, três da Tailândia e outros três de Israel, dois da Irlanda, da Jamaica, do Luxemburgo, de Malta, do Chile e do Paquistão.
Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria, Alemanha e Irlanda, Azerbaijão, China, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Ucrânia, Turquia e Venezuela.
Segundo a DGS, 56% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 42% febre, 29% dores musculares, 26% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 79% dos casos confirmados.
A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Portugal, em estado de emergência até 17 de abril e onde o primeiro caso foi confirmado em 02 de março, está na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.