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Covid-19: Espanha com 619 mortes nas últimas 24 horas, número volta a subir (ATUALIZADA)

LUSA
12-04-2020 10:51h

Espanha registou, nas últimas 24 horas, 619 mortes devido ao novo coronavírus, um aumento em relação aos 510 de sábado, havendo até agora um total de 16.972 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.167 novos infetados, o número mais baixo das últimas semanas, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 166.019 (dados consolidados às 20:00 de sábado, hora de Lisboa).
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 62.391 pessoas foram consideradas como curadas em Espanha, uma percentagem de 38%, que está a subir, em relação aos casos positivos confirmados.
A região com mais casos positivos da covid-19 é a de Madrid, com 46.587 infetados e 6.278 mortos, seguida pela da Catalunha (34.027 e 3.442), a de Castela-Mancha (13.698 e 1.543), a de Castela e Leão (12.118 e 1.221) e a do País Basco (10,772 e 804).
Por cada milhão de habitantes, Espanha teve, até agora, cerca de 355 mortes e 3.487 casos positivos, enquanto Portugal, cerca de 46 e 1.568, respetivamente.
Numa altura em que as autoridades espanholas consideram que o pico da pandemia já foi alcançado, na segunda-feira regressam ao trabalho todos os que não o podem fazer a partir de casa ou que não asseguram a produção e os serviços de primeira necessidade ou essenciais – que sempre se deslocaram até ao seu local de trabalho.
As forças de segurança vão distribuir em todo o país 10 milhões de máscaras na segunda-feira aos trabalhadores que retomam a sua atividade, que tinha sido interrompida durante duas semanas, e que precisam de utilizar o sistema de transportes públicos, onde é difícil manter a distância de segurança recomendada para evitar a infeção pelo coronavírus.
A distribuição será feita em estações de comboio, metro e autocarros, como medida de proteção para viagens até ao local de trabalho.
No entanto, o ministro da Saúde, Salvador Illa, recordou no sábado que o país continua em “estado de emergência” e que as medidas de confinamento muito estritas vão continuar pelo menos até 26 de abril, ao mesmo tempo que reconheceu que é "muito provável" que se mantenham para além desse dia.
O ministro voltou a aconselhar aqueles cuja atividade profissional lhes permite que devem trabalhar a partir de casa e recomendou para os restantes que o façam, se possível, por transporte privado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou cerca de 110.000 mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em todo o mundo.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando mais de 20.000, e aquele que tem mais infetados, com mais de 530 mil casos confirmados.
O continente europeu é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 19.468 óbitos, entre 152.271 casos confirmados até sábado.

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