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Covid-19: Três infetados na Guiné-Bissau estão clinicamente curados – autoridade sanitária

LUSA
10-04-2020 18:13h

Três das 38 pessoas infetadas pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau estão clinicamente curadas e encontram-se na fase de convalescença, disse hoje à Lusa o presidente do Instituto Nacional da Saúde (INASA), Dionísio Cumba.

Os três doentes recuperados são todos adultos do sexo masculino e residentes em Bissau, precisou Dionísio Cumba.

Encontram-se nas suas residências, onde vão continuar a receber acompanhamento médico, disse o diretor do INASA, instituição que clinicamente gere o combate à pandemia do covid-19 na Guiné-Bissau.

Mesmo com a recuperação clínica de três infetados, Dionínio Cumba disse ser necessário continuar com a vigilância e as medidas de prevenção em curso, nomeadamente o confinamento social da população e isolamento de pessoas suspeitas de estarem infetadas.

Dos 38 infetados na Guiné-Bissau, 58% são do sexo masculino e 42% do sexo feminino.

No âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses declararam o estado de emergência, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do mundo.

Uma das restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais (menos uma hora que em Lisboa).

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África é de 630, num universo de mais de 12.219 casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.

Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 572 para 630, enquanto as infeções subiram de 11.400 para 12.219.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.

Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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