Uma empresa da área da construção de interiores, sediada no Parque Empresarial de Proença-a-Nova (PEPA), produziu e ofereceu 400 viseiras a várias instituições do concelho e dos concelhos vizinhos, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Câmara de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, explica que a empresa Ambienti D'Interni, com sede no PEPA, disponibilizou-se para construir viseiras de proteção facial, tendo o município lançado o desafio de dotar várias instituições com este complemento aos equipamentos de proteção individual.
A empresa produziu e ofereceu quase 400 viseiras a instituições do concelho de Proença-a-Nova e de concelhos vizinhos, onde se incluem as corporações de bombeiros de Proença-a-Nova, Pampilhosa da Serra, Mação, Sertã e Oleiros.
Foram ainda contemplados os centros de saúde de Proença-a-Nova, Sertã, Oleiros e Vila de Rei, a GNR, misericórdia, centros de dia, Agrupamento de Escolas e o município de Proença-a-Nova.
"A solidariedade é fundamental, qualquer que seja o cenário que vivamos, mas mais ainda em circunstâncias como aquelas que atravessamos atualmente", considera.
"Agradeço a disponibilidade da Ambienti D'Interni pelo gesto solidário que irá contribuir para uma maior segurança destes profissionais", refere, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
O autarca sublinha que é fundamental a disponibilidade das empresas para adaptarem as suas linhas para a produção de equipamentos que se têm revelado fundamentais na segurança dos profissionais que têm de continuar a prestar serviços à população, apesar do perigo de contágio do novo coronavírus.
Destaca ainda a rede de solidariedade que o município e as Juntas e Uniões de Freguesia de Proença-a-Nova colocaram à disposição das pessoas integradas nos grupos de risco (idosos e doentes crónicos) e que, desde que está ativa, já realizou mais de cem serviços um pouco por todo o concelho, levando essencialmente medicamentos e bens de primeira necessidade.
"Todos temos de fazer a nossa parte, ficando em casa sempre que for possível e minimizando comportamentos de risco. No caso das pessoas do grupo de risco, é ainda mais imperioso que cumpram esta recomendação. Só assim conseguiremos evitar a propagação do vírus e que ele chegue junto dos mais vulneráveis", conclui.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).