Os diretores e a Comissão Executiva do Lloyds Banking Group decidiram abdicar dos bónus de 2020, face às “incertezas e desafios” decorrentes da pandemia covid-19, foi hoje anunciado.
Em comunicado, o grupo bancário sublinhou que esta decisão foi tomada “em solidariedade” para com as comunidades com as quais operam e também em reconhecimento das prioridades dos ‘stakeholders’ (partes interessadas).
“Estamos a fazer tudo o que podemos para apoiar os nossos clientes, colegas e comunidades”, apontou, citado no mesmo documento, o presidente executivo do Lloyds, António Horta-Osório.
Este responsável disse ainda que os diretores executivos e a Comissão Executiva entendem as dificuldades que estes estão a enfrentar face a um tempo “sem precedentes”, notando ser acertado a renúncia “a todos os direitos de bónus” referentes a 2020.
Por outro lado, grupo sublinhou que, desde o início da pandemia, avançou com um conjunto de medidas tendo em vista apoiar os seus clientes comerciais e de retalho, garantindo também que os seus colaboradores, a tempo inteiro ou parcial, continuarão a receber o pagamento das horas contratadas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 787 mil infetados e mais de 62 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.669 óbitos em 139.422 casos confirmados até quarta-feira.