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Covid-19: Grupo de jogadores da 'Premier League' cria fundo de apoio

LUSA
09-04-2020 00:07h

Um grupo de futebolistas da Primeira Liga inglesa de futebol lançou na quarta-feira uma iniciativa com o objetivo de gerar fundos para ajudar o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), no combate à pandemia de covid-19.

A ação, apelidada de #PlayersTogether [jogadoresjuntos], nasceu para “ajudar aqueles que estão a lutar pelos cidadãos na linha da frente do NHS”, revelou aquele grupo de jogadores através de um comunicado.

"É uma questão para nós, jogadores, trabalhar juntos para criar uma iniciativa voluntária, distinta de qualquer liga e/ou clube. Tentar ajudar, como tantas outras pessoas no país, faz uma diferença real", pode ler-se.

O capitão do Liverpool, Jordan Henderson, o médio Fernandinho, do Manchester City, e os avançados Pierre-Emerick Aubameyang e Harry Kane, de Arsenal e Tottenham, respetivamente, colocaram informações sobre a iniciativa nas suas redes sociais.

No passado sábado, os futebolistas da principal divisão inglesa rejeitaram cortes salariais na ordem dos 30% durante a pandemia do novo coronavírus, por esta medida reduzir a receita fiscal do Governo britânico.

“Todos os jogadores da ‘Premier League’ querem e vão realizar contribuições financeiras relevantes nestes tempos sem precedentes”, afirmou, então, o PFA (Associação de Futebolistas Profissionais de Inglaterra), em comunicado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é, neste momento, o mais atingido, com mais de 750 mil infetados e mais de 58 mil mortos.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 17 de abril, registaram-se 380 mortes (mais 35 do que na véspera) e 13.141 casos de infeções confirmadas (mais 699), segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

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