Essa linha junta-se a outra ainda não utilizada, de 700 milhões de euros, assinada em 2017 e com vencimento em 2024.

Em comunicado, grupo H&M afirmou que a sua liquidez “continua a ser boa” e que prossegue o seu trabalho para “estabelecer uma combinação de diferentes soluções financeiras”.

A principal rival da H&M, a empresa espanhola Inditex, anunciou na semana passada, ao apresentar os resultados do primeiro trimestre, que prosseguia o diálogo com vários bancos para ampliar as condiciones de crédito e garantir assim a liquidez a curto, médio e a longo prazo.

A empresa sueca reportou um lucro de 1.928 milhões de coroas suecas (176 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano fiscal (de dezembro a fevereiro), superior em 140% face a igual período do ano anterior, apesar de ter alertado para o facto de que o resultado líquido no próximo trimestre será “muito negativo” devido à pandemia da covid-19.

As vendas da H&M recuaram 46% em março, em termos homólogos, quando contabilizado em divisas locais, devido ao encerramento de 3.778 das 5.065 lojas próprias que possui, devido às medidas restritivas impostas para lutar contra o surto da covid-19.

No entanto, a presidente executivo da H&M, Helena Helmersson, ao apresentar os resultados da empresa garantiu que esta está “muito bem posicionada” para enfrentar a situação e que já tomou medidas, como adiar investimentos, ajustar compras e iniciar um diálogo com os senhorios das suas lojas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.