A Fórmula 1 vai colocar metade do seu ‘staff’ em situação de ‘lay-off’ até final de maio e os seus executivos seniores terão cortes salariais, face à crise vivida com a pandemia da covid-19, que afetou várias corridas.
Até ao momento a categoria rainha do automobilismo mundial adiou oito Grande Prémios e a corrida do Mónaco foi mesmo cancelada.
O organismo adiantou que vários líderes do grupo continuam a trabalhar com “cortes salariais voluntários”, sem recurso aos mecanismos legais previstos, e que o diretor executivo Chase Carey teve um corte no seu orçamento “muito mais profundo”.
As escuderias da McLaren e Williams já tinham colocado algum pessoal em ‘play-off’, e os pilotos da McLaren Lando Norris e Carlos Sainz sofreram cortes salariais.
A época tem ainda previsto o seu início para 28 de junho, em França, depois de terem sido adiados os Grande Prémios da Austrália, Bahrain, Vietname, China, Países Baixos, Espanha Azerbaijão e Canadá, e cancelado o do Mónaco.
A Fórmula 1 ‘Management’ diz ainda que espera conseguir realizar entre 15 a 18 corridas das 22 originalmente previstas para a época, afetada pela paragem de competições em todo o mundo, devido à pandemia do novo coronavírus.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 750 mil infetados e mais de 58 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.127 óbitos em 135.586 casos confirmados até terça-feira.