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Covid-19: Associação da construção civil da Madeira apela a doação de máscaras de proteção

LUSA
08-04-2020 14:17h

A Associação dos Industriais da Construção Civil da Madeira (ASSICOM) apelou hoje às empresas do setor para que doem as máscaras de proteção FF2 e FF3 ao setor da Saúde, para ajudar no combate à pandemia da covid-19.

“Vamos doar, dentro do possível, as máscaras de proteção FF2 e FF3 que possuímos através da ASSICOM”, diz a associação, em comunicado, sublinhando que, "num momento difícil como o atual", é necessário "demosntrar solidariedade".

Este é “um simples gesto, mas com muito valor para quem precisa”, lê-se na mesma nota.

As empresas devem proceder à entrega das máscaras no Serviço Regional de Saúde (Sesaram) ou na sede da ASSICOM.

A ASSICOM lembra que o setor da construção civil e as empresas relacionadas “contribuem com 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região e com 30% da população ativa”.

A associação salienta que as empresas de construção civil “sempre foram e serão solidárias com todos aqueles que mais necessitam”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).

Dos infetados, 1.211 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 196 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.

O arquipélago da Madeira registava na terça-feira 49 casos de covid-19, mais um do que no dia anterior, de acordo com o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE) da região. O novo doente é um jovem regressado do Reino Unido.

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