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Covid-19: Eslovénia avalia levantamento de várias restrições

LUSA
07-04-2020 21:13h

O Governo esloveno indicou hoje que está a avaliar a possibilidade de levantar gradualmente, numa semana, algumas das restrições em vigor no país se se mantiver a tendência atualmente favorável de novos casos do novo coronavírus.

A indicação foi avançada pelo primeiro-ministro da Eslovénia, Janez Jansa, numa comunicação ao país feita em direto pela televisão.

"Os resultados positivos permitem-nos avaliar e preparar um levantamento gradual e ligeiro das restrições a partir da próxima terça-feira (14 de abril) se estiverem reunidas as condições", afirmou.

As fábricas e os prestadores de serviços que possam assegurar a segurança dos seus trabalhadores e clientes, prosseguiu, com a utilização do material de proteção e outras medidas de precaução, poderão vir a ser autorizadas a retomar as suas atividades.

"Se a epidemia continuar estável, daremos início a novos testes suplementares que poderão permitir-nos levantar gradualmente várias restrições atualmente em vigor", referiu Janez Jansa.

Com fronteira com a Itália, o país do mundo mais afetado pela pandemia da covid-19, a Eslovénia, Estado-membro da União Europeia (UE) com cerca de dois milhões de habitantes, conseguiu conter a propagação do novo coronavírus depois de impor severas restrições à população e às empresas, sobretudo porque as aplicou pouco após o aparecimento do primeiro caso.

O confinamento foi decretado em março, ao que se seguiu a interdição de deslocações no interior do país, tornando obrigatório o uso de máscaras e de luvas de proteção em qualquer estabelecimento comercial (supermercados e farmácias, por exemplo) ou em espaços públicos fechados.

Até hoje, as autoridades sanitárias eslovenas registaram 1.055 casos de contaminação com a covid-19, registando 36 óbitos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.127 óbitos em 135.586 casos confirmados hoje.

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