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Covid-19: Espanha mantém tendência de redução de mortos e contagiados (ATUALIZADA)

LUSA
05-04-2020 11:34h

Espanha registou nas últimas 24 horas 674 mortes devido ao novo coronavírus, o terceiro dia consecutivo de redução, alcançando um total de 12.418 vítimas mortais, segundo a última atualização das autoridades sanitárias.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, foram confirmados 6.023 novos infetados, o que também confirma a desaceleração do ritmo de progresso da pandemia, sendo agora o total de contagiados de 130.759.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 38.989 pessoas que foram contagiadas tiveram alta e são consideradas como curadas (dados consolidados às 20:00 horas de Lisboa de sábado).

O número de mortes anunciado hoje (674) significa que o número diário de vítimas mortais se reduz pelo terceiro dia consecutivo, depois do máximo de 950 verificado na quinta-feira, seguido de 932 na sexta-feira e 809 no sábado.

Os novos casos de covid-19 também se estão a reduzir: 8.102 na quinta-feira, 7.472 na sexta-feira e 7.026 no sábado.

Na totalidade do país já foram ou estão internadas 58.744 pessoas, das quais 6.861 em unidades de cuidados intensivos.

A região com mais casos positivos de covid-19 é a de Madrid, com 37.584 infetados e 4.941 mortos, seguida pela da Catalunha (26.032 e 2.637), a de Castela-Mancha (10.031 e 1.055), a de Castela e Leão (8.749 e 847) e a do País Basco (8.628 e 515).

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou no sábado o prolongamento do “estado de emergência” até à meia-noite de 25 de abril, para travar a covid-19, numa altura em que, segundo ele, já está “superado o pico” da pandemia.

O chefe do Governo indicou que as medidas de contenção muito rígidas, que incluem o confinamento em casa para todos, salvo os que trabalham em serviços essenciais, vão continuar, mas se a luta contra a pandemia evoluir de uma forma satisfatória, como se espera, os cidadãos irão começar a “recuperar alguma coisa” da sua vida.

Assim, Pedro Sánchez manifestou a intenção do executivo de, a seguir ao fim de semana de Páscoa, começar a suavizar as medidas de confinamento e voltar a autorizar a deslocação ao local de trabalho para aqueles que não podem trabalhar a partir de casa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 63 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 627 mil infetados e mais de 46 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 15.362 óbitos em 124.632 casos confirmados até hoje.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, enquanto os Estados Unidos, com 8.162 mortos, são o que contabiliza mais infetados (300.915).

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